Música

Ernesto Nazareth – Querido por todos (parte 2): para além das rodas de choro

Alexandre Dias

08.05.12

Em sua famosa palestra em homenagem a Ernesto Nazareth em 1926, Mário de Andrade afirmou que "o compositor teve a glória de ser tão familiar na pátria inteirinha, que todos falavam ?o Nazaré', que nem se trata um primo, um sobrinho e os amigos do nosso coração."

Redescobrir Pixinguinha

Flávio Moura

05.05.12

O show "Pixinguinha: inéditas e redescobertas", apresentado no IMS-RJ e na Virada Cultural de São Paulo, merece espaço nas antologias da MPB. São choros e valsas de nomes singelos, como Miúdo, Quebra Cabeças, Procura que achas ou Inês. Os temas e melodias são novos para o ouvinte de hoje, mas a sonoridade é familiar como o reencontro com um velho amigo.

O novo rap brasileiro (parte 2)

Alexandre Matias e Heloisa Lupinacci

04.05.12

Na segunda parte de nossa incursão pela poética do rap contemporâneo brasileiro, nos concentramos na influência que o já clássico Sobrevivendo no Inferno, dos Racionais MCs, proporcionou ao hip hop paulistano, principalmente ao abrir para os novos poetas uma possibilidade de ir além da mera crônica dos fatos, transformando seus versos em ambientações estilizadas e sofisticadas.

O novo rap brasileiro (parte 1)

Alexandre Matias e Heloisa Lupinacci

02.05.12

Diz o Houaiss. Poesia: arte de compor ou escrever versos. Rap: gênero de música popular, urbana, que consiste numa declamação rápida e ritmada de um texto, com alturas aproximadas. Um está contido no outro. Se é boa poesia ou poesia ruim, deixamos isso aos críticos e estudiosos do assunto. Mas, como dissemos, o século virou e o rap foi
junto com ele. E aqui separamos letras de rappers brasileiros contemporâneos, em duas partes: a primeira, abaixo, a segunda, na semana que vem. O que não dá é para apenas torcer o nariz e fingir que não está lá.

Ernesto Nazareth – Querido por todos (parte 1): nas salas de concerto

Alexandre Dias

02.05.12

Como medir o legado da obra de um compositor? Uma das maneiras é analisando o reconhecimento que teve por seus pares. Ernesto Nazareth possui a rara qualidade de ser amplamente apreciado tanto pelos músicos da esfera erudita quanto pelos músicos da esfera popular.

Bach, Pixinguinha e os enigmas musicais

Pedro Aragão

27.04.12

"Procura que achas" é justamente o título de um choro de Pixinguinha, composto cerca de 200 anos depois da fuga-enigma de Bach, mas que se mantém na mesma linha de charada musical do compositor alemão. Só que no caso de Pixinguinha, o "enigma" consistia na descoberta, por parte dos acompanhadores de choro, dos difíceis caminhos de harmonia desta composição.

Escute a discografia completa de Ernesto Nazareth

Equipe IMS

25.04.12

O Brasil agora pode se orgulhar em dizer que Ernesto Nazareth é o primeiro compositor no mundo a ter sua discografia completa disponibilizada online. Lá vocês encontrarão as primeiras gravações em 78-RPM feitas na primeira década de século XX pela lendária Casa Edison, com bandas militares e alguns dos primeiros regionais de choro, passando por gravações do próprio Nazareth, a explosão que foi sua música em 1914 nos EUA e Paris, o período de transição na década de 1940 com influências americanas, os primeiros LPs antológicos na década de 1950 e muito mais.

Pra dizer adeus – Santuza Cambraia Naves (1952 – 2012)

Frederico Coelho

18.04.12

O pensamento e os temas trabalhados por Santuza são solares, pois nos apresentam o que de mais potente se produziu em uma determinada época da arte brasileira. Seus textos bem escritos, sua fala doce e, ao mesmo tempo, firme, sua abertura para o novo e para as ideias dos novos, fez de sua passagem entre nós um imenso prazer. Sua perda é profundamente sentida não só pela sua ausência entre os que conviviam com ela, mas principalmente pelo frescor que ela inseria permanentemente em encontros, conversas, aulas e textos com sua participação.

Tom em dois tempos

Flávio Pinheiro

12.04.12

Alguém na revista teve a idéia de fotografar Tom para a capa tocando piano nas areias do Arpoador. O clichê deu uma trabalheira infernal. Alugar um piano (mambembe e de um marrom claro indeciso), fretar um caminhãozinho e, pior, convencer Tom a efetivamente madrugar para que a foto pudesse ser feita com a praia ainda vazia. Ele relutou, com ótimas razões, diga-se de passagem. Afinal, concordou.

As músicas que Nazareth não compôs

Equipe IMS

10.04.12

Ernesto Nazareth deixou-nos 211 peças ao longo de seus 71 anos de vida. Mas será que ele teria composto mais caso tivesse a chance? E como seriam essas peças?