Ruy Guerra e quase memória
José Carlos Avellar
19.08.11
Ruy faz um cinema que dança diante dos olhos para nos sugerir que importante, de fato, é ver o que não se encontra ali, visível. O que se dá a ver, mesmo se coisa vistosa, de encher os olhos, é apenas uma imagem meio imprecisa de um especial momento vivo que descobrimos / inventamos / vivemos (estimulado pelo rastro deixado no filme) e guardamos para sempre na memória. A queda é feito sinal pequeno que nos ajuda a reconstituir, no vazio entre as imagens, graças à estrutura invisível que depois da projeção ordena e acende imagens na memória, o que um certo dia a gente viveu ou viu quando viu o filme.
David Perlov: a paixão do cotidiano
Equipe IMS
16.03.11
Este texto foi publicado originalmente na Cahiers du Cinéma, número 605. Na sequência, uma entrevista concedida a Uri Klein, do jornal israelense Haaretz, por David Perlov, tema da mostra “David Perlov: epifanias do cotidiano”, em cartaz no cinema do IMS-RJ entre os dias 11 e 20 de março de 2011.
Paisagem na janela
Ilana Feldman
09.03.11
Leia texto de Ilana Feldman, curadora da mostra "David Perlov: epifanias do cotidiano", que abre esta semana no IMS-RJ. "A primeira vez que tive contato com a obra de David Perlov foi em 2006, quando por acaso entrei às escuras em uma sala miúda do centro da cidade, em meio a outras quatrocentas sessões de cinema do Festival do Rio".
A sagração de Pina
José Carlos Avellar
18.02.11
Pina 3D corria na tela do Festival de Berlim ja há algum tempo quando um corte seco, bruto, de todo inesperado, devolveu o espectador ao cinema. Até então ele estava no teatro. No palco do Tanztheater Wuppertal Pina Bausch. A sagração da primavera, a música de Stravinski dançada no teatro de Pina.
Pickpocket
José Carlos Avellar
20.01.11
Nada parece mais distante da montagem frenética de A rede social do que o cinema contemplativo de Robert Bresson. Mas é esse paralelo que José Carlos Avellar, responsável pela programação de cinema do IMS, sugere neste texto.
