La Luna, a senhora das emoções
Walter Boechat
01.02.13
Já se disse por diversas vezes que cinema e psicanálise nasceram juntos, por volta de 1895, se quisermos situar uma data. Um filme como La Luna, de Bernardo Bertolucci, inspira diversas reflexões sobre o cruzamento entre a arte cinematográfica e o terreno da psicanálise, pois a linguagem do diretor é onírica e repleta de símbolos.
A covardia veste azul e laranja
Antônio Xerxenesky
17.01.13
Há uma tendência contemporânea no cinema hollywoodiano de usar correção digital de cor para deixar todos os filmes com tonalidades saturadas de azul e laranja. Para Xerxenesky, trata-se de um recurso nefasto, que direciona de forma explícita o olhar do espectador.
Bertolucci à luz da lua
José Carlos Avellar
16.01.13
O Instituto Moreira Salles lança o filme La Luna, de Bernardo Bertolucci, como parte da nova coleção de DVDs IMS. José Carlos Avellar, coordenador de cinema do IMS, criou uma montagem de depoimentos feitos por Bertolucci em 1979, entre a primeira exibição em agosto, no Festival de Veneza, e o lançamento comercial na Europa.
La Luna à luz da crítica
José Carlos Avellar
16.01.13
O Instituto Moreira Salles lança o filme La Luna, de Bernardo Bertolucci, como parte da nova coleção de DVDs IMS. José Carlos Avellar selecionou trechos que mostram como foi a recepção crítica da obra na época de sua estreia e depois do lançamento internacional.
O feiticeiro: corpo e alma
José Carlos Avellar
11.12.12
Imaginemos uma figura formada metade pelo rosto de Ingmar Bergman e metade pelo rosto de Liv Ullmann. Essa é, talvez, a melhor representação de uma parceria iniciada com um filme em que a imagem central é um rosto de mulher criado pela montagem do rosto de suas duas intérpretes. Um primeiro plano feito com metade da face da enfermeira Alma (Bibi Andersson) e metade da face da atriz Elisabeth Vogler (Liv Ullmann) bate na tela num certo instante de Persona (1966).
O assassino político
Antônio Xerxenesky
09.12.12
Quando um cineasta decide rodar um filme sobre um assassino de aluguel, ele está inscrevendo sua obra, inevitavelmente, num gênero de convenções muito estabelecidas. O homem da máfia, que estreou na sexta-feira passada em São Paulo, busca encontrar um lugar único no gênero de duas formas: pelo estilo e pela inserção de um fortíssimo subtexto político.
Casablanca setentinha
João Luiz de Albuquerque
23.11.12
Parabéns pra você, Casablanca, nesse seu aniversário, virando setentinha. O lançamento foi em 26 de novembro de 1942, em Nova York, lembra? Nasceu prematuro, o parto normal marcado para 23 de janeiro do ano seguinte, coisa com o Oscar de 1944. Filme nas latas, a Warner Brothers não quis perder a bola levantada pela invasão aliada à Casablanca dominada pelos nazistas.
Dias de fogo
José Carlos Avellar
19.11.12
Brasil: um relato de tortura, que terá entre os dias 20 e 22, no IMS, suas primeiras exibições em cinemas nacionais (seguidas no dia 21 de debate e lançamento da revista Zum 3), se insere no quadro de um cinema militante, herança direta do maio de 68, de certo modo nada muito diferente dos hoje incontáveis registros feitos em câmeras de celulares, modo indignado e urgente de denunciar e reagir ao estado de coisas.
A dificuldade de falar de Shoah
José Carlos Avellar
23.10.12
"Eu não tive a intenção de fazer um documentário. Menos ainda a de acrescentar mais um depoimento a tudo que já foi dito, escrito ou filmado sobre Shoah. Simplesmente, ir até o fundo do abismo e levar o público comigo", explica Lanzmann, acerca do documentário que será exibido e lançado pelo IMS no dia 28, com debate entre João Moreira Salles, Eduardo Coutinho e Eduardo Escorel.
Na estrada
José Carlos Avellar
12.10.12
José Carlos Avellar comenta A última estrada da praia, longa-metragem de Fabiano de Souza que adapta o romance O louco de Cati, de Dyonélio Machado, e é um dos destaques da programação do mês de outubro no IMS-RJ.
