Kon-Tiki, aventura da luz
José Geraldo Couto
09.08.13
Para José Geraldo Couto, o que diferencia A aventura de Kon-Tiki de filmes corriqueiros de aventura não é tanto o fato de se basear numa odisseia real - a expedição do norueguês Thor Heyerdahl em 1947 -, mas o tratamento cinematográfico da narrativa, o modo como a iluminação, o enquadramento e a montagem constroem o drama em vez de apenas ilustrá-lo.
Hitchcock e seus prodígios
José Geraldo Couto
02.08.13
Incansável inventor de formas, ideias e modos de narrar, Alfred Hitchcock superou as dicotomias entre tradição e invenção, arte e indústria, sofisticação e entretenimento. José Geraldo Couto analisa estes e outros prodígios do diretor inglês, como as ambiguidades morais e a capacidade de apontar para uma depuração geométrica da imagem sem perder de vista o sentido do drama narrado.
O concurso e os limites da neochanchada
José Geraldo Couto
26.07.13
O filme de Pedro Vasconcelos, estrelado por Fabio Porchat e outros, fica no meio do caminho: nem se permite descambar para o nonsense total que caracteriza, por exemplo, nossas melhores chanchadas, ou os filmes dos irmãos Marx, nem tampouco constrói uma narrativa minimamente consistente. É um acúmulo de clichês que pouco ajuda a inteligência do espectador.
Jango, Hitler, Berlusconi – política é o fim?
José Geraldo Couto
19.07.13
José Geraldo Couto comenta três filmes em cartaz, que têm a política como eixo central: "Dossiê Jango" (Paulo Henrique Fontenelle), "Hannah Arendt" (Margarethe von Trotta) e "A bela que dorme" (Marco Bellocchio).
O cinema segundo Coutinho
José Geraldo Couto
12.07.13
Para José Geraldo Couto, este é o ano do cineasta Eduardo Coutinho, no auge da produtividade aos 80 anos. Além de estar preparando um novo documentário, o diretor será homenageado na Mostra Internacional de Cinema de SP e virará tema de um livro coletivo, do qual uma versão compacta acaba de ser publicada.
Tabu reinventa África colonial
José Geraldo Couto
28.06.13
Mitos aventureiros românticos e ecos do colonialismo se misturam sobre um pano de fundo de uma África "de cinema" em Tabu, do português Miguel Gomes. Já é um dos melhores filmes de 2013 para José Geraldo Couto, "por sua originalidade desconcertante, seu frescor, sua rara combinação de liberdade de imaginação e rigor de linguagem".
Chamada a cobrar e as fraturas de um país
José Geraldo Couto
21.06.13
José Geraldo Couto comenta Chamada a cobrar, de Anna Muylaert, um filme em que "a protagonista é forçada por vias tortas a sair do casulo de conforto e boa consciência (é uma mulher civilizada e cortês, preocupada com os pobres e o meio ambiente) e se deslocar horizontal e verticalmente por um país repleto de mazelas".
Fantasmas no cinema nacional
José Geraldo Couto
14.06.13
José Geraldo Couto comenta duas estreias muito distintas em tema, estilo e ambientação, mas que têm em comum personagens assombrados por fantasmas: A memória que me contam, de Lúcia Murat, e Noites de Reis, de Vinícius Reis.
A Copa no Brasil, ou o fim da alegria do povo
José Geraldo Couto
10.06.13
Seleção de desempenho medíocre, reformas superfaturadas, promessas não cumpridas, ausência de engajamento do público: José Geraldo Couto analisa o cenário de esvaziamento que se arma no país do futebol a um ano do início da Copa do Mundo de 2014.
A arte de mostrar o invisível
José Geraldo Couto
07.06.13
José Geraldo Couto apresenta Mundo invisível, longa-metragem dividido em onze segmentos assinados por doze cineastas de vários lugares do mundo. Criado por Leon Cakoff e Renata de Almeida, o projeto se articula de forma consistente em torno do tema da (in)visibilidade no mundo urbano contemporâneo.
